O Mriya foi desenhado unicamente para transporte de cargas e trabalhos especiais como o transporte de foguetes espaciais russos e ônibus espaciais, fazendo parte do programa espacial daquele país.
Imagine fazer o projeto deste gigante para voar os céus?
Bem, com certeza foram usados muitos lápis, desenhistas e muito papel, sem contar que deveria existir uma equipe de engenharia, cálculo estrutural, físicos, químicos entre outros.
Ai vão algumas informações sobre o gigante dos céus:
Tipo de aeronave: Cargueiro de transportes internacionais
Propulsão: 6 turbinas ZMKB Progress Lotarev D-18T (com 229.50 kN de propulsão cada)
Peso máximo de carga permitido para conseguir decolar: 600 toneladas
Peso máximo de carga útil (interna ou externa): 250 – 275 Toneladas
Envergadura: 88.4 metros
Comprimento: 84 metros
Velocidade: 800 km/h
Altura: 18.1 metros (excluindo o trem de pouso)
Dimensões de carga: 35.97m de comprimento; 6.4m de largura; 4.39m de altura (quer transportar um Boeing 727 sem as asas? Cabe nele!)
Autonomia de vôo com carga máxima: 4.500 km
Autonomia de vôo com “tanque” de combustível cheio: 15.400 km
Tripulação: 7 pessoas – embora possa transportar mais de 1500 pessoas em seu compartimento de carga.
Visita ao Brasil
Em 14 de fevereiro de 2010, o AN 225 pousou no Aeroporto Internacional de São Paulo, Cumbica às 1000LT a serviço da Petrobrás. Centenas de pessoas aguardavam na cabeceira da pista para dar as boas vindas ao Gigante Russo. Antes de pousar em São Paulo, o Mryia não pode pousar no Rio de Janeiro (Galeão), devido à falta de infraestrutura desse aeroporto local para a recepção de aeronave desse porte. Com isso, o Aeroporto de Guarulhos (o mais importante do Brasil) continua sendo o único do país a receber tanto o maior cargueiro do mundo (An 225) como o maior avião de passageiros do mundo, o Airbus A380, em 10 de dezembro de 2007.
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